segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Você passeou por mim.

Foi por meus dedos, pé ante pé, mantendo-os ligados em você.
De lá, se mandou para minhas emoções, quebrando meus castelos com um singelo sopro.
Não se contentando, vagou por minha mente e manipulou minha razão.
Me levou com você, ainda visitando sutilmente o meu interesse, despertanto minha atenção.
Entrou dentro dos meus olhos, e surfou na retina líquida da minha sinceridade.
Finalmente, encontrou-se com minha boca, acariciando minha língua, desabrochando minha quentura.
Com sua língua e seu carinho, adentrou em meus lábios, me secando e ardendo.
Se fartou de mim por inteiro, e tudo o que era meu tomou. Bebeu.
Você passeou por mim e hoje me visita regularmente me meus sonhos, marcando território, me mantendo presa na dependência da sua vontade.
Me ensinou e transformou o que eu um dia fui, me despertando a vontade de me tornar seu passeio predileto.
E eu, aguardo o seu sim, enfim, você deliciosamente... passeou por mim.

Jeeny

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Máscara Social... Mortal.
Mesmo aos gritos e pedidos...
Saí.
Depois que brigaram, choraram...
Saí.
Independente do mundo, de todos...
Saí.
Correndo rápido, louca...
Saí.
E com minha máscara social...
Fugi.
Desesperada por abrigo...
Fugi.
Desencorajada pelos amigos...
Fugi.
Contando só e apenas comigo...
Fugi
Buscando encontrar mais de mim...
Sumi.
Respirando com dificuldade...
Sumi.
Abandonada por quem tinha minha lealdade...
Sumi.
Como folhas levaras pelo ar...
Sumi.
Necessitada por respirar...
Sucumbi.
Perdida dentro dos meus próprios desejos...
Sucumbi.
Por sua boca, por seus beijos...
Sucumbi.
Sentindo sua voz, seu cheiro...
Sucumbi.
Pelo caminho, me derrubaram...
Parti.
Pra bem longe dentro de mim...
Parti.
Me procurando, me almejando...
Parti.
Despedaçada, sangrando...
Parti.
E em busca de mim mesma...
Morri.
Mesmo com toda essa beleza...
Morri.
Entre salgadas lágrimas e doces risos...
Morri.
Pelas cobranças, pelos zumbidos...
Morri.
Para renascer comigo mesma, subir.
E de verdade, poder apenas, sorrir.
Me libertando, pra todo o sempre... por mim.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Carta de despedida ao primeiro amor não-correspondido.

"Todos os momentos felizes nós guardamos na caixinha das memórias, para que eles ali permaneçam, e quando a gente precisar se animar, a gente tenha onde procurar a felicidade da vida. Então, na minha caixinha da memória, guardo seu sorriso, seu olhar, seu cheiro, seu jeito... Tudo que me faz lembrar de você. Tudo que me toca o coração, gritando seu nome. Até mesmo o céu, em sua infinita beleza e perfeição me lembra você. Me lembra sua voz, doce e calma, cantando para o Senhor. Me lembra o seu riso fácil, a sua inocência preservada, o seu amor amigo. E nesse céu azul eu me perco lembrando do seu corpo alto, e forte, mas principalmente do seu coração cheio de calor, cheio de amor. Esse olhar muitas vezes perdido que me fascina, me completa, me enche de felicidade. Olha você me deixa de pernas pro ar, seu sorriso me invade de tanta alegria que eu nem consigo respirar. É com você que eu quero estar, com você que quero ficar. Porque sei, como o ar que respiro, que PRA SEMPRE eu vou te amar. " Jeniffer.

Lindo não é? Foi escrito a quase um ano atrás, especificamente no dia 16/08/2010. Simples, puro e perfeito. Hoje, quase dois anos depois, ainda sem ter você... Eu ainda o amo.

Pode não ser mais, o mesmo tipo de amor de antigamente, pode não ser mais com tanta intensidade, mas amor nem sempre é uma troca, é como uma doação, que fazemos daquilo que temos e somos. E eu me doei pra você. Eu escolhi te dar o meu mas simples e puro amor. E se hoje não é mais o mesmo, não vou procurar um culpado. Vou apenas continuar aceitando este amor do jeito que ele está. Porque sei que foi real, e tudo aquilo que a gente vive de verdade, jamais acaba, e eu não pretendo esquecer a beleza que foi sentir tudo o que senti. Com esse amor eu aprendi a buscar, lutar, aceitar fracassos como algo normal da vida. Aprendi a enxergar o outro, tentar decifrar e entender as pessoas. Aprendi a ter paciência e a largar de ser mimada, aprendi que nem tudo que eu quero me pertence, ou vai me pertencer. Aprendi lições da vida, que me fizeram refletir sobre quem eu sou, e que me transformaram completamente. Então, querido... Sou grata. Grata a Deus por ter tido a possibilidade de sentir tudo aquilo. O frio na barriga, quando você chegava, o sorriso quando vinha falar comigo primeiro, a ansiedade enquanto você não aparecia, o medo de ficar mais uma semana sem sequer olhar pra você, ouvi-lo cantar, e até mesmo a tristeza de saber que não era correspondida... Tudo. Sentir o que é estar apaixonada, o que é se sentir nas nuvens, andando sobre asas de anjos, pensando em tudo com um otimismo invejável... Tem tanta gente que passa pela vida sem nem sequer ter amado alguém assim. Eu não teria sentido tudo isso se não houvesse você. E sou grata por tudo. Porque se hoje sei e aprendi, foi pela possibildade de tal. Hoje, me despeço deste tão lindo amor. Me despeço deste sentimento puro, mas ainda mantendo-o em forma de amizade dentro do meu coração. Tenha a certeza meu amado, que se eu morresse hoje, morreria plena, porque um dia, soube realmente o valor do verdadeiro amor.
Obrigada.

Jeeny

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Manias engraçadas que nos completam para sermos quem somos. Cantar, brincar, sorrir, fotografar, enfim... Essas pequenas e irritantes manias definitivamente definem quem somos. Ou o que queremos ser. Por isso, sou uma pessoa cheia de manias. Mordo, amo, grito, faço fotos, saio em fotos, canto, danço, atuo, ensino, caio, jogo futebol, assisto novela mexicana, não como sushi e afins, adoro mimar meus amigos, adoro cafuné e carinho, tenho medo da minha família, amo minha mamãe, sou multiuso e multifuncional, falo demais, grito demais, vivo demais... Intensamente e pra sempre.
Se me conhece, me ame. Porque sei, que enquanto valer a pena, eu vou amar você. <3

sábado, 20 de agosto de 2011










A História do Cravo e a Rosa


O Cravo casou com a Rosa
Numa manhã ensolarada
O Cravo estava de branco
E a Rosa de preto estava

Estavam apaixonados
E depois de se casar
Foram para sua casinha
Afoitos comemorar (6)

Passadas algumas horas
O padinho me viu entrar
E disse que eu era o feto
Que a rosa ia esperar

A Rosa sorriu contente
Porque ia engravidar
De uma bebê falante
Que vinha esse amor selar

Hoje estou na barriga
E só posso conversar
Mas logo vou aí fora
A vida iluminar

Papai, eu te amo tanto
E nunca vou me afastar
De suas doces surpresas
Que conseguem me alegrar

Mamãe você é minha vida
Meu alimento, meu ar
E de suas doces palavras
Eu sempre irei lembrar

Queridos, aqui acaba
Esse poema de amor
Que eu, a Jeeny Rosita
Dou pro Cravo e para a Flor...

Papai e Mamãe, eu amo vocês.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Oi de novo blog! =)
Caramba, muito tempo né? Quase três meses sem dar a carinha por aqui... tsctsc. Bom, mas passado esse período de final de semestre e fim de férias, estou de volta. Nessa semana, eu tava lendo você, relendo, revendo tudo o que eu postei desde o início. É engraçado como eu mudei e me vejo nessas mudanças. Começei querendo atitude e posts criativos. Daí sumi. Retornei mais doce, meiga. Mais apaixonada. De repente, fiquei mais poeta. Mais fofa. Dai sumi de novo e agora to voltando, mas dessa vez... Como? Que mudanças ocorreram na minha vida nesses três meses? O que eu aprendi? O que deixei de fazer, o que pretendo ser? Tudo isso se reflete na minha escrita. Se eu pudesse escolher, queria de volta minhas críticas lá do começo... Queria minha visão sobre algumas coisas, mais pura. Mais racional. Menos sentimentalista e blábláblá. Mas será que vai ser assim? Você sabe como ninguém, que escrevo o que sinto. Mas me pergunto: O que ando sentindo? Confusão aqui dentro sabe? Grande confusão. Mas independente disso, estarei aqui, de volta, pra você. Pra mim. Por nós e todos os outros.

Que eu seja bem vinda a mim mesma! *-*

Jeeny